Mrs Poirot

Já devo ter comentado aqui que sou péssima com essa coisa de conversa e etc. Eu simplesmente travo, ás vezes fico tímida, ás vezes desando a falar um monte de besteira e nada do que planejei acontece. Triste, trágico e simples. Eu tremi na base pra mandar uma simples mensagem pelo whatsapp hoje. E isso é uma merda. Fiquei parecendo aqueles cachorrinhos pequenos que ficam tremendo sem parar, pra digitar estava difícil porque não conseguia escolher as palavras certas. Imagina o que eu vou fazer conversando cara a cara. Mas é preciso, pelo bem de uma amizade. Você não precisa ter contexto e nem tentar entender sobre o que eu estou falando. Pouco importa, só escuta a música e, se gostar, ""sofre"" por antecedência comigo. (Eu sei que não é saudável) Eu tentei voltar a escrever um diário. Que ilusão. É que nem o blog, ou meus textos, é só lá de vez em quando que lembro que preciso escrever.... Faz parte de ter uma cabeça avoada, eu acho. Atividades sociais co

Dessa vez foi numa terça, pela tarde, sob o sol forte. Isadora precisava de dinheiro para sair e tinha pouco mais de 1 real em moedas de 5 e 10 centavos na carteira; precisava ir sacar dinheiro. Assim, ela saiu de casa com o cartão e a senha decorada (que inocência). O banco parecia estar muito distante enquanto caminhava no sol, sentia os fios de cabelo grudarem na nuca e os lábios secos. Por que que eu não peguei uma garrafa de água? Enquanto caminhava sentia o cartão escorregar do bolso do short. Carregar na mão ou ir segurando no bolso? Se eu colocar no bolso vai cair, mas se eu carregar na mão... e se eu for assaltada? Isadora, então, parou para esperar o sinal fechar e atravessar a rua. Espiou de canto de olho duas moças rindo numa mesa ao lado de um restaurante. Pouco tempo depois de derreter no sol enquanto esperava o semáforo fechar, chegou na frente das portas de vidro da agência. E, bem, fez o que se faz para abrir uma porta dessas: empurrar. Pois bem. Qual é a minha s