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Mostrando postagens de julho, 2020

uma carta para uma pessoa especial

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É inevitável. E pensar no pior é tão destrutivo. Como se fosse melhor olhar pro passado procurando um motivo. Não há. Ontem de noite sonhei contigo. Eu quase pedi, em meus sonhos, pro senhor ainda estar aqui comigo. Mesmo que em vida eu não fosse tão presente Mesmo que em vida eu não demonstrasse Em meus sonhos eu pedi para o senhor ligar o teu radinho, cantarolar os seus modões antigos Em meus sonhos eu pedi para escutar a voz rouca me perguntando como estava a escola. Oferecendo-me pé de moleque e paçoca, "esse chiclete que vocês gostam" e bala halls. Eu não demonstro, mas eu sinto tua falta toda vez que piso naquela casa. Toda vez que me lembro daqueles feriados. Toda vez que vejo aquele gato branco de olhos azuis, eu lembro do senhor. Já faz 3 anos. Eu não demonstro, mas em meus sonhos eu peço para ter apenas um pouco da força que o Sr. teve.  maio de 2020 Aqui outro texto que escrevi para essa mesma pessoa.

Palavras soltas

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Avalanche. Fria. Silenciosa. De dentro. Acúmulo. Tralha. Por dentro. Desestabilizou e... Pesou e caiu. Sufocou. Machucou. Estado de Emergência. ! Alguém viu... ! ? ; . Levanta a cabeça e sorri "Só um dia ruim" Saiu e acenou. escrito em algum momento entre o fim de 2018 e o início de 2019 Nunca foi um poema, nunca teve a intenção de ser um. Os pontos fazem parte do texto, significam alguma coisa. Adolescente? Talvez. Não. Eu não estou de volta. Estou usando o blog como pasta de arquivos e salvando textos que estavam nos meus cadernos antigos porque não quero perdê-los.  E, minha gente, quantas mudanças tiveram no blogger nesse meio tempo, né? Por enquanto, estou detestando esse novo visual pra edição, mas pode ser apenas porque não estou acostumada.