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Mostrando postagens de novembro, 2018

Filmes cults demais pra me fazer chorar (mas conseguiram)...

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... aka uma postagem com comentários " meio-meio " sobre os últimos filmes que assisti. Versos de um Crime (Kill Your Darlings - 2013) Esse filme estava na minha lista de filmes-recomendados-que-um-dia-vou-assistir do meu BuJo, mas eu sempre enrolava muito porque não conseguia encontrar. Acabou que achei o filme no youtube, em uma qualidade não tão boa quanto o esperado e decidi ver (a baixa qualidade atrapalhou? talvez, sem certeza). Basicamente, o filme retrata jovens na Universidade de Colombia, na década de 1940, enquanto estão promovendo um movimento que contraria a formalidade da poesia. Entre cenas de frenesi na elaboração do manifesto e dos poemas, há as que retratam a sexualidade e os sentimentos mais profundos dos personagens e, na minha opinião, tudo isso "temperado" com atuações muito boas. Allen foi um personagem que, a princípio, pensei como um "clichê" e, não sei se fugiu disso, mas Daniel Radcliff conseguiu me convencer com sua

E lá se vão minhas palavras

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E eu perdi muitos dos meus textos e desabafos na forma de parágrafos sem ligação nenhuma... Textos que escrevi no ônibus, na faculdade, ou à noite quando vinha uma ideia sem cabimento. Estavam no bloco de notas do meu celular, que quebrou a tela. Ainda não achei uma forma de recuperar isso, não sei se vale a pena levar na assistência só pra isso, porque não sei se essas notas são armazenadas em um formato acessível fora do celular, provavelmente não. Tenho alguns poucos que eu tinha passado pro OneNote no meu computador, alguns que escrevi num caderno, mas, os mais recentes e alguns mais sentimentais e com uma cara de desabafo já se perderam. Faz parte de ser desastrada. Acho que vai me ensinar a ter eles em outro lugar seguro, tipo um caderno manuscrito... E também a cuidar melhor das minhas coisas, se eu não tivesse derrubado tanto meu celular no chão, sem querer, não teria perdido... O que mais me incomoda não é nem ter perdido o celular em si, mas saber que tudo que eu pensei,

Você tem medo de escuro?

Tá escuro. Muito escuro. Breu. ... Na real, tenho medo de muitas coisas: um leve cagaço de altura, medo de filmes de terror, de escuro. Medo do escuro, do que ele representa, da sensação de que, quando tá tudo um breu, eu estou sozinha. Estar sozinha, ó outro medo. Como alguém pode aproveitar tanto o "estar sozinha", mas detestar tanto ao mesmo tempo? Parece que falta algo falta animação falta sentimento falta cor. Eu gosto de cor. No escuro não se vê cor. Escuro é quase um final com ponto. sem ponto é um final de linha. Coloco muitos pontos finais. Não sei se gosto dos finais, tenho um pouco de medo deles. O breu pode ser começo, um começo de pensamentos inquietantes onde tô? cadê eu? quem eu sou? Pensamentos existencialistas. o quê que eu faço? pronde vou? Quem sabe o que pode se encontrar no escuro? Quem sabe se controlar no escuro? Quem sabe o que realmente representa o escuro? Ausência de luz, eles falam. Pois então, não quero

Livros que eu leria para uma criança...

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... ou, então, um título alternativo: livros que eu li quando criança (alguns já recentemente) e gostaria que outras pessoas tivessem tido a oportunidade de ler nessa fase. Não me recordo de já ter comentado da minha história com a leitura por aqui, posso ter apenas escrito um rascunho sobre isso e ter desistido de postar sobre. Bom, esses tempos estava lendo umas resenhas de livros infantis, e pensei em como tem toda uma discussão em torno da complexidade de uma história infantil sob o ponto de vista de quem já é adulto ou já atingiu uma maturidade que o tira da fantasia em certos momentos. E, assim, lembrei-me da minha inocência lendo alguns livros quando estava no fundamental. Antes de romantizar sobre as diferentes interpretações ou de enxergar críticas e posicionamentos nas entrelinhas, eu lia só por ler, lia pra mergulhar na história, pra investigar junto dos personagens, pra me colocar no lugar deles... Acho que tornei a ler alguns livros infantis por sentir falta dessa