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Mostrando postagens de dezembro, 2018

Não é difícil ver beleza na vida

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Nem todas as fotos ficaram boas, com foco cravado ou enquadramento legal. Nenhuma tem edição, mas acho que só o registro tá valendo. Fotos com edição, focos cravados e mais coisas que me fazem sorrir e eu registro você acha no meu instagram .

Vitória-Régia

Há um reflexo suspeito no rio. Uma flor branca desabrocha nas águas rasas e os peixes estão agitados. Uma bela dama admira o reflexo da Lua e suspira por estar longe do seu amado, enquanto tenta chamá-lo. São esforços em vão. É curiosa, quer saber como é o tal do amor que tanto falam, e, por isso, em meio a seus devaneios, encantou-se pela Lua. Entorpecida por um amor platônico, a moça observa, encantada e iludida por contos que lhe prometiam um amor sem fim. Eis que, louca de paixão, a dama jogou-se no rio. Sem pensar, mergulhou de cabeça na escuridão. Os peixes nadaram para longe, assutados. Assim como a Lua que,confusa, retirou sua imagem das águas. Só. Pobre moça, perdida no seu amor, esqueceu-se de pensar em si mesma. Ficou sem fôlego e se afogou naquelas águas. E não há flores que preencham o buraco em seu coração, muito menos afagos de peixes que confortem a dores de sua alma. - Inspirado na lenda brasileira da Vitória-Régia

Crônica do Pássaro de Corda

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O gato da esposa desapareceu . Fez puf . Cadê o gato? Não está em lugar nenhum. Tem personagem que diz que ele se perdeu pra sempre, tem personagem que afirma que é por causa da energia da casa. E tem o poço... Quê que tem a ver o poço com o gato? Também não sei, mas tem um pássaro de corda na história também. E aí tem um conjunto de metáforas e situações estranhas, por vezes desconfortáveis, que se combinam com as histórias do personagens e tornam tudo mais confuso. Até que, aos poucos, quase tudo se encaixa. Isso, um gato, um pássaro, um poço e uns personagens bem peculiares e muito bem construídos. Isso é tudo sobre o livro. Até.

eu nublado

Que é essa nuvem que paira sobre acima de mim? Feita dos caquinhos que me compõem Das minhas lágrimas Da minha atmosfera carregada A nuvem, no fim, sou eu Ela nasceu dos sentimentos não precipitados Quem pode me ajudar a expulsá-la, além de mim? Quem deixa ela crescer, que não eu? Chove na minha árvore Floresço, ao ser regada Com as minhas próprias angústias e pesares A nuvem me ajuda No fim, é um sistema isolado Eu me desfaço Viro um caco Eu choro E chove E me rego. Floresço E desabrocho Cresço, pra me desfazer em nuvem de novo. 18 de novembro Antes de ser poema - o que nunca foi -, ser um céu em constante mudança. Nubla, chove e rega as plantas, pra quando abrir o sol, poder sentir o calor.

as estrelas, mais uma vez, estão brilhando essa noite

É. Faz um tempo que não falo delas, desde que perdi meus textos, não consegui escrever mais com tanta frequência... muitas vezes, quando queria escrever pra desabafar e colocar minhas ideias e sentimentos no papel eu voltava aos textos antigos para me inspirar nas metáforas. Por vezes modificava e completava rascunhos inacabados. Agora, parece que falta algo... Não é que vou parar. Não vou. Não dá. Mas, olha, eu não sou nenhuma poeta. Também não sou nenhuma artista... Ás vezes, acho que reafirmo isso demais... não é tão bom assim. Acho que eu só gosto de me expressar por meio de metáforas e textos porque não consigo falar tanto com meus amigos quanto antes. Mas, enfim, já que não estou conseguindo me expressar assim, vou tentar de outra forma: As estrelas, nos meus textos, compõe minha metáfora de amizade. Para mim, parecem tão distantes, mas eu consigo vê-los, consigo entendê-los, mas não consigo tocá-los. Como no meu texto " Pequenas estrelas brilhantes ", estou senti